Deficiência Visual-Aplicando o teste de acuidade visual

Primeiramente, selecionar o material necessário:
• Escala optométrica de Snellen ou Light House;
• Ponteiro ou lápis preto;
• Fita métrica;
• Giz, cadeira;
• Modelo do “gancho”, confeccionado em cartolina ou papel cartão preto;
• Cartão para cobrir o olho;
• Lista nominal dos alunos para registro dos resultados.
A seguir, providenciar o local adequado para a aplicação do teste:
• Ter no mínimo 5 (cinco) metros de espaço livre;
• Ter boa iluminação, sem ofuscamento (luz deve vir de trás ou dos lados da
criança que será testada);
• Sem barulho e sem estímulos que desviem a atenção do aluno.
Tomadas estas primeiras providências, procede-se da seguinte maneira:
• Colocar a tabela de modo que a linha correspondente à acuidade 1.0 fique no
nível dos olhos da criança, quando sentada;
• Riscar no chão uma linha à distância de 5 (cinco) metros, para indicar onde
o aluno deverá colocar-se durante a aplicação;
• Colocar uma cadeira com os pés traseiros sobre a linha riscada no chão;
• Apontar os “ganchos” de preferência, com lápis preto.
Grande parte do êxito do teste de acuidade visual depende do preparo prévio

dos escolares.
Para tanto, o professor deve explicar detalhadamente o que vai fazer, mostrando
as diferentes posições nas quais os “ganchos” aparecem na tabela. Com auxílio
do modelo, verificar se a explicação foi bem compreendida, pedindo a cada aluno
que informe a posição de um dos “ganchos”.
Individualmente explicar ao aluno, junto à tabela, o que se espera que ele faça,
mostrando um ou dois “ganchos” e verificando se ele entendeu bem o que foi
pedido. À distância de 5 metros, colocar o aluno sentado numa cadeira, em frente
à tabela. Ensinar a cobrir um olho com o cartão, colocado obliquamente sobre o
nariz, sem pressionar o globo ocular (o olho deve permanecer aberto).
Quanto à aplicação propriamente dita, são os seguintes os cuidados
necessários:
• Se a criança usar óculos, testar primeiro com eles e depois sem eles;
• Testar sempre o olho direito (O.D.) primeiro e depois o esquerdo (O.E.), para
evitar confusão nas anotações;
• Usar lápis preto, ou ponteiro, para indicar o sinal a ser lido;
• Começar de cima para baixo indicando dois ou três sinais de linha, sem
estabelecer rotina;
• Mudar de um sinal para o outro, ritmicamente, evitando apressar o aluno,
mas sem demorar demasiadamente;
• Mostrar o maior número de sinais das linhas 0,9 e 1,0;
• Se a criança ficar indecisa em determinada linha, indicar um número maior
de sinais, para certificar se é realmente falha de visão;
• Anotar como resultado do teste, o valor decimal correspondente à última linha
em que não encontrou dificuldade, registrando separadamente os resultados
de O.D. e O.E. Exemplo: O.D.= 1,0 O.E.= 0,8;
• Quando a criança não enxergar os sinais maiores – linha 0,1 – registrar “<0,1”
(menor do que 0,1);
• Registrar na coluna de observações, sinais ou sintomas percebidos durante
o teste, bem como se o aluno estiver em tratamento oftalmológico;
• Encaminhar ao oftalmologista, prioritariamente, o aluno que obteve no teste
resultado igual ou inferior a 0,8 em qualquer olho, ou que apresente diferença
de duas linhas ou mais entre os resultados de um e de outro olho.
Antes de fazer o encaminhamento, realize o reteste, usando a mesma técnica
descrita.

MEC-Brasil-DF

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